Gabriela Cravo e Canela ...
Gabriela e a alegria da casa ... espuleta, sapeca, risonha, tagarela, engracada, palhacinha, respondona e nervosinha ... Gabriela, se nao tivesse nascido, nossa familia nao seria a mesma e com certeza eu nao andaria numa saia justa p/ educar todas as 3! Pois ela exige muita criatividade para conseguir educar sem bater de frente a cada segundo. Vamos la ... respirando fundo pois ela e uma bolinha de energia - rsrsrsss!
Na escola, ela sempre liderava as atividades e a professora sempre tinha que ficar esperta, caso contrario Gabriela dava a aula no lugar dela. Sempre rodeada de muitos amigos, professoras que nao resistiam aos seus encantos, Gabriela votlava para casa com serios problemas:
_"Filha, como foi seu dia na escola hoje?
_ Nao bom.
_ O que aconteceu?
_ Fulana quer que eu brinque so com ela. Ela nao entende que eu so amiga de todo mundo e que quero brincar com todo mundo!"
Ai, ai ai ...
Gabriela uma lider nata esta tendo seu mundo virado de pernas para o ar com a imigracao p/ o Canada. Sente-se impotente frente a temporaria barreira do idioma.
Muito sociavel, e a que esta sentindo mais os aspectos negativos da mudanca.
No comeco nao parava de falar nos amiguinhos de Israel. Sempre que encontrava algo interessante no chao - e nessa idade se a gente deixa a casa acaba virando um deposito de lixo - guardava com carinho e dizia que quando fosse para a escola no dia seguinte iria mostrar para todo mundo (amigos e professoras). E nao dava pra faze-la entender que nao tinha dia seguinte na escola. Desisti. Comecei a responder que guardasse e que quando visse fulano/cicracana que mostrasse p/ eles.
As quatro primeiras noites no Canada foram "molhadas".
Explico: desde os 2 anos de idade senhorita Gabriela resolveu que nao usaria mais fraldas, nem pra dormir. Ainda pensei comigo ... vamos comecar a lavar lencois todo santo dia agora, mas se ela esta determinada nao vo jogar areia no caminhaozinho dela. Nunca houve um xixi na cama. Inclusive ela introduziu na rotina da irma mais velha o habito de acordar no meio da noite p/ ir ao banheiro fazer xixi. Antes a gente acordava a Vitoria e a levava.
Gabriela sabe o que quer e como chegar la ... pelo menos sabia. Agora tera que tracar um novo caminho, assim como todos nos.
Entao, voltando ao assunto, as 4 primeiras noites no Canada foram com xixi na cama. Depois passou.
Um dia achei uma "guarderie/daycare", vulgo creche, para Gabriela e Louise. Na casa de uma familia de colombianos muito simpaticos e carinhosos.
Gabriela se recusava a comer. A pobre da dona da creche ia pra cozinha fazer gelatina p/ ela na esperanca de que ela comesse mas nada. Na hora da refeicao, por via das duvidas, Gabriela colocava as duas maozinhas na frente da boca (nem vem que nao tem!). Apos uma semana a dona da creche, Laura, veio me perguntar se a Gabriela sabia conversar, pois Louise nao parava de falar coisas incompreensiveis mas a Gabriela nao dava nem um pio. Expliquei que ela nao so fala como tb nao cala a boca.
As duas ficavam na creche por 2.5 horas somente pois como Gabriela se recusava almocar nao poderia deixa-la la o dia todo. E la se vao $60 por dia, todos os dias ($30 cada uma) para esta aventura de 2.5 hrs. por dia.
Apos duas semanas Gabriela resolveu abrir a boca - comecou a comer e tb a falar espanhol! Laura, sua mae e o marido ficaram maravilhados. E ele comia muito bem, brincava, participava, fazia as atividades, muito orgulhosa trazia pra casa o que fazia. MAS ...
Como sabiamos que realmente iriamos mudar resolvi guardar estes $60 diarios e nao manda-las mais para a creche. Minha sogra ja tinha chegado (o marido havia partido) e nao havia muito o que fazer fora de casa, somente esperar para ver como e quando se resolveria o assunto do nosso contracto de aluguel.
Gabriela e Louise em casa.
[choque-rejeicao-esforco-adaptacao-balde de algua fria]
Depois nos mudamos para Ontario. Ficamos 2 semanas na casa de umamigo anjo em Mississauga. Novamente Gabriela em casa, agora com as duas irmas, Louise e Vitoria que nao podia ir pra escola sem termos um endereco.
Finalmente nos mudamos para Oakville. A escola e otima. Gabriela vai para as aulas todos os dias de 09:00 as 15:35. Mas esta sendo uma longa caminhada para ela.
No primeiro dia ficou na sala 30 minutos comigo. No segundo chorou das vezes e votlamos logo. No terceiro ficou 1 hora sozinha e eu sentada no corredor da sala dela onde ela podia me ver.
Na semana seguinte eu fiquei sentada na porta da biblioteca com Louise (sogra em Alberta) todos os dias. Agora Gabriela ja tinha uma "cultural broker", uma senhora MUITO simpatica, carinhosa e legal, que a escola providenciou para ficar com a Gabriela na sala de aula e ajuda-la a entender o que se passava. Uma paulista muito legal chamda Malu. Depois de 4 dias ela foi p/ Brasil de ferias e Gabriela se sentiu desaparada novamente, mas ja um pouco confiante e entendendo melhor o que se passa na escola e o que esperam que ela faca.
Vejam so as observacoes desta pequena e pura alma:
1) "Agora eu vou sair e procurar um marido pra mim. O meu marido vai fazer as coisas, ele vai procurar uma casa para eu morar, vai procurar um carro pra comprar e vai carregar todas as coisas pesadas pra mim. Eu vou ficar em casa com minhas filhas e vou descansar e nao vou ficar cansada. Eu vou falar com ele em Hebraico, mas se ele nao entender eu vou falar com ele em Portugues. E se ele nao souber Hebraico ou Portugues eu vou ter que falar com ele nesta lingua estranha que eles falam la na minha escola."
2) _ "Bla-bla-bla".
_ "Gabriela vc tem que falar comigo em Portugues ou Hebraico pois eu nao estou entendendo nada, minha filha. "
_ "Nao tem problema nao, vc tem so que escutar e prestar atencao. Se eu posso ir pra escola e passar o dia todo sen entender nada e vc me diz que no final eu vou entender tudo, vc tb pode escutar Gabrieles e tenha certeza mamae que no final vc entendera tudo!"
3) Enquanto tira a roupa e troca sapatos na frente do locker da sala dela: "Pena que as criancas da minha sala nao sabem falar Hebraico, pois se elas soubessem poderiamos conversar e ser amigos".
4) _ "Safta (vovo em hebraico), eu quero que vc volte para Israel agora"
_ "Mas por que Gabriela?"
_ "Porque quando vc for embora meu pai vai chegar, entao por favor va embora logo que eu quero que ele venha ainda hoje".
5) Muito choro a noite toda. No dia seguinte Gabriela conta seu pesadelo. A campanhia tocava ela via pelo vidro da porta que eram o pai e o avo paterno. Ela corria p/ abrir e eles desapareciam. Outra vez a campanhia tocava, era outra porta, outra vez pai e avo. OUtra vez eles desapareciam. E assim por diante, milhoes de vezes, segundo ela.
Hoje estamos entrando na terceira noite de "cama seca", apos 2 semanas de "cama molhada" (sim, nao foi so em Montreal nao ... ) ... quero pensar que o pior esta no passado e que ela esta se recuperando. O papai da Gabriela chega Sexta que vem. Gabriela anda com um papelzinho onde ela risca cada dia que passa e sabe que dia o papai chega.
Estas ultimas duas semanas sao tao longas quanto o ultimo mes de gestacao!
E dificil p/ ela tb llidar com a futura ausencia da avo, que ficou conosco 2.5 meses e que volta p/ Israel amanha.
Muitas pessoas entrando e saindo do convivio dela ... mas ela e forte! Tem o sangue da avo dela (bem, trata-se da minha mae ... rsrrss).
E ao mesmo tempo prazeiroso e doloroso ver seus passos no escuro, ver seu progresso. Agora escuto o tempo todo: "It's a book!; Good Job; Very good!" Sao somente 3 sentencas para quem tem um mundo inteiro na ponta da lingua para tagarelar com qq um que lhe de ouvidos. Imagino sua frustacao ... mas tenho fe em Deus que essa experiencia a fortalecera, que mostrara a ela que ela pode, que tem capacidade, que dia-a-dia ela aprendera mais e mais palavras.
Hoje antes de dormir ela me contou o que iria sonhar:
_ "Vou sonhar o mesmo sonho que sonho todas as noites: Eu sei falar Ingles e ja sei ler e escrever e posso ler livros p/ os meus amiguinhos na escola, e todos adoram minhas historias e querem brincar comigo e corremos, brincamos de pique-esconde e damos muitas gargalhadas. Eu tb sou professoda deles e ensino eles falarem Gabrieles. Se eu esquecer o Ingles eles podem falar comigo em Gabrieles!"
Bonne Chance! Paola
Gabriela e a alegria da casa ... espuleta, sapeca, risonha, tagarela, engracada, palhacinha, respondona e nervosinha ... Gabriela, se nao tivesse nascido, nossa familia nao seria a mesma e com certeza eu nao andaria numa saia justa p/ educar todas as 3! Pois ela exige muita criatividade para conseguir educar sem bater de frente a cada segundo. Vamos la ... respirando fundo pois ela e uma bolinha de energia - rsrsrsss!
Na escola, ela sempre liderava as atividades e a professora sempre tinha que ficar esperta, caso contrario Gabriela dava a aula no lugar dela. Sempre rodeada de muitos amigos, professoras que nao resistiam aos seus encantos, Gabriela votlava para casa com serios problemas:
_"Filha, como foi seu dia na escola hoje?
_ Nao bom.
_ O que aconteceu?
_ Fulana quer que eu brinque so com ela. Ela nao entende que eu so amiga de todo mundo e que quero brincar com todo mundo!"
Ai, ai ai ...
Gabriela uma lider nata esta tendo seu mundo virado de pernas para o ar com a imigracao p/ o Canada. Sente-se impotente frente a temporaria barreira do idioma.
Muito sociavel, e a que esta sentindo mais os aspectos negativos da mudanca.
No comeco nao parava de falar nos amiguinhos de Israel. Sempre que encontrava algo interessante no chao - e nessa idade se a gente deixa a casa acaba virando um deposito de lixo - guardava com carinho e dizia que quando fosse para a escola no dia seguinte iria mostrar para todo mundo (amigos e professoras). E nao dava pra faze-la entender que nao tinha dia seguinte na escola. Desisti. Comecei a responder que guardasse e que quando visse fulano/cicracana que mostrasse p/ eles.
As quatro primeiras noites no Canada foram "molhadas".
Explico: desde os 2 anos de idade senhorita Gabriela resolveu que nao usaria mais fraldas, nem pra dormir. Ainda pensei comigo ... vamos comecar a lavar lencois todo santo dia agora, mas se ela esta determinada nao vo jogar areia no caminhaozinho dela. Nunca houve um xixi na cama. Inclusive ela introduziu na rotina da irma mais velha o habito de acordar no meio da noite p/ ir ao banheiro fazer xixi. Antes a gente acordava a Vitoria e a levava.
Gabriela sabe o que quer e como chegar la ... pelo menos sabia. Agora tera que tracar um novo caminho, assim como todos nos.
Em Montreal ainda, brincando no parquinho
Ela se acha ... e tem todos os motivos! Mae coruja?? Imanginem ...
Este anjinho tb dorme ... Gra-cas-a-Deus!
Entao, voltando ao assunto, as 4 primeiras noites no Canada foram com xixi na cama. Depois passou.
Um dia achei uma "guarderie/daycare", vulgo creche, para Gabriela e Louise. Na casa de uma familia de colombianos muito simpaticos e carinhosos.
Vejam a fotos das duas indo pra creche no primeiro dia:
Gabriela se recusava a comer. A pobre da dona da creche ia pra cozinha fazer gelatina p/ ela na esperanca de que ela comesse mas nada. Na hora da refeicao, por via das duvidas, Gabriela colocava as duas maozinhas na frente da boca (nem vem que nao tem!). Apos uma semana a dona da creche, Laura, veio me perguntar se a Gabriela sabia conversar, pois Louise nao parava de falar coisas incompreensiveis mas a Gabriela nao dava nem um pio. Expliquei que ela nao so fala como tb nao cala a boca.
As duas ficavam na creche por 2.5 horas somente pois como Gabriela se recusava almocar nao poderia deixa-la la o dia todo. E la se vao $60 por dia, todos os dias ($30 cada uma) para esta aventura de 2.5 hrs. por dia.
Apos duas semanas Gabriela resolveu abrir a boca - comecou a comer e tb a falar espanhol! Laura, sua mae e o marido ficaram maravilhados. E ele comia muito bem, brincava, participava, fazia as atividades, muito orgulhosa trazia pra casa o que fazia. MAS ...
Como sabiamos que realmente iriamos mudar resolvi guardar estes $60 diarios e nao manda-las mais para a creche. Minha sogra ja tinha chegado (o marido havia partido) e nao havia muito o que fazer fora de casa, somente esperar para ver como e quando se resolveria o assunto do nosso contracto de aluguel.
Gabriela e Louise em casa.
[choque-rejeicao-esforco-adaptacao-balde de algua fria]
Depois nos mudamos para Ontario. Ficamos 2 semanas na casa de um
Finalmente nos mudamos para Oakville. A escola e otima. Gabriela vai para as aulas todos os dias de 09:00 as 15:35. Mas esta sendo uma longa caminhada para ela.
No primeiro dia ficou na sala 30 minutos comigo. No segundo chorou das vezes e votlamos logo. No terceiro ficou 1 hora sozinha e eu sentada no corredor da sala dela onde ela podia me ver.
Na semana seguinte eu fiquei sentada na porta da biblioteca com Louise (sogra em Alberta) todos os dias. Agora Gabriela ja tinha uma "cultural broker", uma senhora MUITO simpatica, carinhosa e legal, que a escola providenciou para ficar com a Gabriela na sala de aula e ajuda-la a entender o que se passava. Uma paulista muito legal chamda Malu. Depois de 4 dias ela foi p/ Brasil de ferias e Gabriela se sentiu desaparada novamente, mas ja um pouco confiante e entendendo melhor o que se passa na escola e o que esperam que ela faca.
Vejam so as observacoes desta pequena e pura alma:
1) "Agora eu vou sair e procurar um marido pra mim. O meu marido vai fazer as coisas, ele vai procurar uma casa para eu morar, vai procurar um carro pra comprar e vai carregar todas as coisas pesadas pra mim. Eu vou ficar em casa com minhas filhas e vou descansar e nao vou ficar cansada. Eu vou falar com ele em Hebraico, mas se ele nao entender eu vou falar com ele em Portugues. E se ele nao souber Hebraico ou Portugues eu vou ter que falar com ele nesta lingua estranha que eles falam la na minha escola."
2) _ "Bla-bla-bla".
_ "Gabriela vc tem que falar comigo em Portugues ou Hebraico pois eu nao estou entendendo nada, minha filha. "
_ "Nao tem problema nao, vc tem so que escutar e prestar atencao. Se eu posso ir pra escola e passar o dia todo sen entender nada e vc me diz que no final eu vou entender tudo, vc tb pode escutar Gabrieles e tenha certeza mamae que no final vc entendera tudo!"
3) Enquanto tira a roupa e troca sapatos na frente do locker da sala dela: "Pena que as criancas da minha sala nao sabem falar Hebraico, pois se elas soubessem poderiamos conversar e ser amigos".
4) _ "Safta (vovo em hebraico), eu quero que vc volte para Israel agora"
_ "Mas por que Gabriela?"
_ "Porque quando vc for embora meu pai vai chegar, entao por favor va embora logo que eu quero que ele venha ainda hoje".
5) Muito choro a noite toda. No dia seguinte Gabriela conta seu pesadelo. A campanhia tocava ela via pelo vidro da porta que eram o pai e o avo paterno. Ela corria p/ abrir e eles desapareciam. Outra vez a campanhia tocava, era outra porta, outra vez pai e avo. OUtra vez eles desapareciam. E assim por diante, milhoes de vezes, segundo ela.
Hoje estamos entrando na terceira noite de "cama seca", apos 2 semanas de "cama molhada" (sim, nao foi so em Montreal nao ... ) ... quero pensar que o pior esta no passado e que ela esta se recuperando. O papai da Gabriela chega Sexta que vem. Gabriela anda com um papelzinho onde ela risca cada dia que passa e sabe que dia o papai chega.
Estas ultimas duas semanas sao tao longas quanto o ultimo mes de gestacao!
E dificil p/ ela tb llidar com a futura ausencia da avo, que ficou conosco 2.5 meses e que volta p/ Israel amanha.
Muitas pessoas entrando e saindo do convivio dela ... mas ela e forte! Tem o sangue da avo dela (bem, trata-se da minha mae ... rsrrss).
E ao mesmo tempo prazeiroso e doloroso ver seus passos no escuro, ver seu progresso. Agora escuto o tempo todo: "It's a book!; Good Job; Very good!" Sao somente 3 sentencas para quem tem um mundo inteiro na ponta da lingua para tagarelar com qq um que lhe de ouvidos. Imagino sua frustacao ... mas tenho fe em Deus que essa experiencia a fortalecera, que mostrara a ela que ela pode, que tem capacidade, que dia-a-dia ela aprendera mais e mais palavras.
Hoje antes de dormir ela me contou o que iria sonhar:
_ "Vou sonhar o mesmo sonho que sonho todas as noites: Eu sei falar Ingles e ja sei ler e escrever e posso ler livros p/ os meus amiguinhos na escola, e todos adoram minhas historias e querem brincar comigo e corremos, brincamos de pique-esconde e damos muitas gargalhadas. Eu tb sou professoda deles e ensino eles falarem Gabrieles. Se eu esquecer o Ingles eles podem falar comigo em Gabrieles!"
Levando migalhas para os patinhos aqui pertinho de casa (Oakville, Dec. 2011)
Bonne Chance! Paola
10 comments:
É um verdadeiro presente que Deus mandou pra você. Parabéns.
E a vida segue...
Que fofa Paola!
Eu ri muito aqui e no final fiquei torcendo pra daqui 1 mês ela estar falando inglês pelos cotovelos! É o que desejo pra mim tb kkk
Boa sorte!
Taís
Se criancas ja aprendem rapido, imagina uma crianca inteligente e esperta como ela. Jaja estara tagarelando por ai em ingles igualzinho ao sonho dela rsrsrs. Belo post e bela filha. Parabens!!
Boa sorte!
Beijo
Aí meu Deus isso é o que me espera né? Como será com o meu pequeno de apenas 2.5 anos?? Vamos para Quebec em março.Parabéns pela filhota que ela continue tagarelando mesmo que seja na china!!!!rsrsrsrs
Oi Paola! Adorei o post sobre a filhota! Como as crianças podem ser engraçadas assim...rs Tocante seu relato e dá pra sentir a frustração da pequena sem conseguir se comunicar! Te "conheço" da lista do yahoo e foi através dela q cheguei a seu blog e já venho acompanhando desde que chegou ao Canadá. Boa sorte com a adaptação das crianças e a imigração...ano que vem é nossa vez! Bjo
Paola,
Cheguei em Junho desse ano com uma pequena de 2 anos e meio.
O primeiro mês de day care foi um pesadelo. A Julia chorava todos os dias pedindo pra ir pra outra escolha, que essa não era a escola dela, ela não queria dormir pra não precisar acordar pra ir pro day care, voltou pra fralda pq fazia xixi na calça, não comia nada, pq não entendia a comiga.
Qtas vezes eu não deixei ela lá e sai chorando que nem criança.
Aos poucos isso foi melhorando....e como a Diretora do day care me falou Gets worse before gets better...e quase 7 meses depois, ela come tudo, já fala ingles, e ama o day care....
Que puro!
Fala pra ela que vai melhorar!
Que coisa linda e pura, realmente! Um presente de Deus (aliás, três presentes!).
Parabéns!
Joseli
Ai que dificil !!!! nossa até chorei ao ler seu post, se é dificil para nós adultos a adaptação em um novo país com nova lingua, nova cultura e TUDO NOVO, imagine para as crianças ... estou indo para O Quebec com duas pimpolhas de 3 anos e me da uma dor no peito so de pensar que não será nada facil, mas tb sei que isso é questao de tempo e todos ficaremos bem.
Abs e TUDO DE BOM !!!
Paola, que frio na barriga que esse post me deu! Penso nos meus pequenos e o que ainda esta por vir... Estamos aqui aguardando pedido de passaportes do processo federal.
Ainda nao consegui te ligar porque chego tarde do trabalho. Mas ainda falaremos muito com certeza da tal adaptação das crianças.
Grande abraço,
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